Polícia mata o motorista da van que deixou 14 mortos em Barcelona

Barcelona

Demonstration organized by several Muslim association of Catalonia to express their rejection of any type of terrorism after the attacks in Barcelona Source: EPA ANDREU DALMAU

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Enquanto isso, autoridades na Finlândia investigam um suspeito ataque terrorista em que duas pessoas morreram.


O governo espanhol acredita ter desmatelado a célula por trás dos dois ataques terroristas em Barcelona e na praia turística de Cambrils, que deixaram pelo menos 14 mortos.


A polícia estava na busca do motorista da van que atingiu pedestres nas Ramblas de Barcelona na quinta-feira, ferindo também mais de uma centena de pessoas.


A polícia diz nao haver indicações deque outros ataques estariam sendo planejados, mas reforçou a segurança em pontos turísticos.


Quatro pessoas foram presas em conexão com os ataques, os mais mortais na Espanha em mais de uma década.
Albert Oliva, porta-voz da Polícia da Catalunha, disse que as investigações continuam:
"If the question is whether, right now, we have information indicating further attacks, the answer is no. But once the current investigation is over, and as we have been doing for the last two and a half years, the Catalan police will keep on working, planning, and researching because, unfortunately, attacks such as the one in Barcelona won't stop there."


Duas mulheres portuguesas - a avó, de 74 anos, e a neta, de 20 - estão entre os mortos no ataque terrorista nas Ramblas de Barcelona.


Ouça do nosso correspondente Francisco Sena Santos, com mais informações sobre as vítimas portuguesas.


E continuam os tributos às vitimas do ataque em Barcelona.


A equipe de futebol do Barcelona deverá vestir camisetas especiais com as palavras Tots Som Barcelona - Somos Todos Barcelona - e tarjas negras nos braços em memória das vítimas, no jogo de abertura da Liga, domingo à noite.


Os mortos identificados até o momento são quatro espanhóis - um deles com nacionalidade espanhola e argentina -, duas portuguesas, um italiano e um americano, enquanto que outra pessoa de nacionalidade espanhola morreu no atentado de Cambrils.


O pai do menino australiano Julian Cadman, de 7 anos, desaparecido após os ataques, chegou a Barcelona.


Andrew Cadman foi recebido por autoridades consulares, levado ao centro forense da cidade, e acredita-se que seguiu então ao hospital aonde a sua esposa Jom está gravemente ferida.


O menino tem cidadania dupla britânica e australiana e mora em Sydney.


A tia-avó do menino, Norma Canaveral, disse estar desesperada para saber o que aconteceu com ele:
"I want to...I cannot hear anything with them, I want to hear what's happening. The sister there and the family over there in Barcelona, I cannot contact them, at all. No news from them."


Outra moradora de Sydney, Suria Intan, também está hospitalizada em estado grave, em Barcelona.


O governo brasileiro e a ONU manifestaram-se sobre o atentado a faca na cidade finlandesa de Turku, que deixou dois mortos e oito feridos.


O autor do ataque foi identificado como um jovem marroquino de 18 anos, que chegou ao país no início de 2016 como requerente de asilo.


A polícia finlandesa confirmou que o atentado tinha como principal alvo as mulheres.


Este é o primeiro ataque suspeito de ser terrorista no país.


Esta mulher disse não poder acreditar que algo assim pudesse acontecer na Finlândia:    
"I never, ever thought that this was a place in which things like that could happen because for the last year I've been living here and posting on Facebook on how much Turku is such a safe place. I was so happy to live here. I always bragged with my friends about the safeness of this place."


A ministra do Interior da Finlândia, Paula Rissiko, disse que as autoridades de segurança do país estão em alerta elevado:
"The Police Chief has given an order to raise the police alert levels across the country, because this attack can lead to various crisis situations."


Segundo o Itamaraty, uma italiana casada com um brasileiro está entre os feridos e recebe atendimento médico.


Em nota, o Itamaraty repudiou o ataque e solidarizou-se com as famílias atingidas e os cidadãos finlandeses.


A ONU também expressou repúdio e deu "sinceras condolências" à Finlândia.


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