Milhares foram às ruas em Sydney e Melbourne contra os ataques de Israel à Faixa de Gaza

Pro-Palestine demonstrators in Melbourne

Hundreds of pro-Palestine demonstrators gathered in Melbourne to protest Israel/Gaza tensions Source: AAP

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Protestos aconteceram mundo afora contra os ataques militares de Israel à Faixa de Gaza, com 145 palestinos e 8 israelenses já mortos no conflito.


Milhares de pessoas fizeram protestos em favor da Palestina em Sydney, Melbourne e outras cidades da Austrália, unindo-se aos protestos em todo o mundo contra os ataques militares de Israel na Faixa de Gaza, onde o conflito continua há cinco dias.

Pelo menos 145 palestinos já morreram em Gaza e oito em Israel, desde a segunda-feira.
O Conselho de Segurança da ONU se reúne hoje para discutir a crise no Oriente Médio.

Um enviado especial dos Estados Unidos chegou a Tel Aviv para tentar mediar o conflito.
Um ataque aéreo de Israel, com três mísseis pesados, destruiu um edifício de 12 andares onde estavam vários meios de comunicaçào, como a agência de notícias Associated Press e a TV Al Jazeera, além de outros escritórios e apartamentos residenciais.

Uma hora antes deste ataque, os militares ordenaram a evacuação do prédio.

O presidente e CEO da AP/Associated Press, Gary Pruitt, ficou chocado que Israel tivesse destruído este prédio, sabendo que era a sede da AP.

Ele disse que os jornalistas conseguiram carregar muitos dos seus equipamentos e com isso conseguirão continuar noticiando desde a Faixa de Gaza:

"They long knew that AP's bureau was there and they targeted it. We narrowly escaped a huge loss of life.

We had 12 journalists in that building and those brave journalists not only got out, but they were able to salvage much of our equipment because it's important that we continue to tell this story.

You see, that building provided the best vantage point for the world to see the events in Gaza and now that building is destroyed. And we will work hard to continue to tell the world the important events of Gaza and we will keep our journalists safe."

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