São seis eventos principais com filmes, oficinas e um círculo de discussão com anciãos indígenas locais compartilhando estórias tradicionais com inspiração no céu noturno.
O grupo Maroubra Caves abre o evento, na sexta (15), com a apresentação de uma fusão de canções e ritmos australianos e latinos. O grupo é encabeçada por Pamela Rodriguez (Teyuna Collective) e Carlos Arango (Cumbiamuffin), a programação da noite de abertura conta ainda com convidados especiais, apresentações de dança e projeção de vídeos.
No sábado (16), haverá uma sessão gratuita da YARN Australia, com anciãos indígenas compartilhando estórias sobre as constelações no céu noturno.
Essa sessão acontece um pouco antes da exibição do filme de Warwick Thornton, Não Precisamos de um Mapa, que explora o significado cultural do Cruzeiro do Sul para os primeiros povos da Austrália, em contraste com apropriações mais modernas da cruz enquanto símbolo.
A programação cinematográfica chega então até a América do Sul para um ‘encontro’ de outro tipo: há muito tempo, estórias indígenas em todo o mundo relatavam encontros com "seres estelares" que se revelavam aos xamãs ou curandeiros por meio de visões.
O filme é a história de um desses fenômenos nos tempos modernos. O filme fala sobre o famoso encontro alienígena de um menino chamado Juan, no nordeste da Argentina, nos anos 70.
O cineasta Alan Stivelman, juntamente com um astrofísico e índios Guarani, inicia uma jornada épica para ajudar Juan a entender o profundo significado de seu contato com seres extraterrestres.
Outras atividades incluem um workshop para confecção de chocolate e uma oficina de tecelagem onde os participantes vão aprender a fazer uma cesta com sacolas plásticas e fios coloridos.
O renomado ativista ambiental, John Seed, apresentará uma oficina sobre ecologia que terá como objetivo promover as ligações sensoriais de seus participantes com a terra. O festival contará com feiras de comércio justo e solidário e comida de rua.
“O Festival Pachamama foi criado como uma plataforma para pessoas de diversas origens culturais se unirem e celebrarem suas conexões espirituais e culturais com a natureza, num mundo aparentemente em guerra com a natureza,” disse Mark Taylor, co-fundador do Festival.
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