Stella Creasy, da oposição trabalhista britânica, disse que o grupo está ao lado das vítimas de violência sexual - entre rumores de que o governo conservador britânico deixe de lado o caso na Suécia e dê mais atenção ao pedido de extradição dos Estados Unidos.
O líder da oposicão trabalhista, Jeremy Corbyn, disse que faria a extradição para a Suécia:
"I've made it very clear all along that if there are allegations that Julian Assange needs to answer of sexual issues, sexual attacks that may or may not have taken place in Sweden, then it's a matter for the courts to decide but I do think he should answer those questions. My objection was to his extradition to the United States, because I do believe that Wikileaks told us the truth about what's actually happening in Afghanistan and Iraq."
Enquanto isso, a ONU disse que Julian Assange deve receber um julgamento justo.
Ravina Shamdasani, porta-voz dos Direitos Humanos da ONU, disse que o processo judicial apropriado deve ser respeitado:
"We expect all the relevant authorities to ensure that Mr Assange's right to a fair trial is upheld by the authorities, including in any extradition procedures that may take place."
Julian Assange estava na embaixada do Equador em Londres desde 2012, com o temor de ser extraditado para os Estados Unidos por ter publicado milhares de informações secretas, tanto militares como diplomáticas, através do seu Wikileaks.
O ministro britânico das Relações Exteriores, Alan Duncan, disse que a Grã-Bretanha não vai enviar Assange para nenhum país onde a sua vida esteja em perigo:
"That is our broad policy all the time in all circumstances so it equally applies to Julian Assange that he will not be extradited if he's going to face the death penalty. So that will apply to him."
Os advogados de Julian Assange temem que ele possa ser condenado a mais de 45 anos de prisão por ter vazado documentos secretos dos Estados Unidos.
